No meio do caminho de Carlos Drummond serviu de pretexto para a criação da peça de mesmo nome. Não tenho, no momento, a foto para postar, mas adianto. Foi extremamente significativa. A adaptação feita pelo grupo traz as pedras como os obstáculos que encontramos no caminho. Assim, apresentaram um jovem que é convidado a deixar a escola onde estudava, motivo: seu pai é um traficante perigoso e a comunidade não aceita que seus filhos dividam o espaço escolar com o garoto. Logo em seguida, o rapaz sai à procura de emprego. Quando procura saber se foi aprovado, recebe uma resposta negativa. Imaginem o porquê? Pai traficante. A melhor coisa que acontece ao menino é o amor, mas a namoradinha engravida. Nova pedra. Ele não tem com quem contar e pede ajuda ao pai. Nesse momento, percebe que aquele homem não passa de um bêbado. Não desiste, pede ajuda e o pai lhe oferece uma quantidade de pedras de craque, que devem ser vendidas. O rapaz fez o negócio e volta a casa. Entrega à esposa o dinheiro do trabalho. Ela pergunta como ele conseguiu a grana. Diante da resposta do companheiro, reclama. Ele não agüenta e bate na moça, que cai chorando. Ele sai de casa, novamente à procura do pai. Encontra-o no chão, morto a tiros, numa briga com outros marginais. O menino chora. Volta a casa e diz à mulher que não quer aquele futuro. Abraçam-se. Fecham-se as cortinas. Quando reabertas, vê-se o casal com a farda da escola. Estão voltando para escola, em busca de um caminho sem pedras.
Que texto lindo! Muiiiiiiiito bom! Amo vocês!!!!
Que texto lindo! Muiiiiiiiito bom! Amo vocês!!!!
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