Vagava eu, bêbado e contente,
Na rua quando de repente
Vi a coisa preta,
Rolei na sarjeta –
E um porco deitou-se ao meu lado,
Tranquilo e acomodado.
Fiquei lá , caído ,
Tonto e dolorido
Eis quando, naquela hora,
Passou por ali uma senhora
De cara orgulhosa,
E falou, desdenhosa
“Conhece-se um tipo imundo
Por sua companhia no mundo!”
Ouvindo isso, o porco,
Que estava de borco,
ergueu-se e zás ! – Foi-se embora.
Belinky, Tatiana
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