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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Revisão - Estudo de relações intertextuais


Citação Segundo a norma NBR 10520:2002, elaborada pelo Comitê Técnico 014 (Informação e Documentação) da Associação Brasileira de Normas Técnicas, citação numa produção textual é a "Menção de uma informação extraída de outra fonte", tais como livros, periódicos, vídeos, sites e etc).

As citações na produção textual são feitas para apoiar uma hipótese, sustentar uma ideia ou ilustrar um raciocínio. Sua função é oferecer ao leitor o respaldo necessário para que ele possa comprovar a veracidade das informações fornecidas e possibilitar o seu aprofundamento. São transcrições literais de um texto ou parte dele. Também podem ser escritas pelo autor do trabalho com informações obtidas de entrevistas, palestras, debates, etc. Citações, de até cinco linhas, devem ser escritas entre aspas. Terminada a citação faz-se a indicação da fonte entre parênteses: sobrenome do autor, em letras maiúsculas, data da publicação e nº da página da obra citada, separados por vírgula.
 Veja exemplo:  “A relatividade geral mudou completamente a discussão sobre a origem e o destino do universo”. (HAWKING, 2001, p. 22) 

Citações com mais de cinco linhas devem aparecer em parágrafo distinto, a sete espaços da margem de parágrafo do texto, sem aspas, com letra e entrelinhamento menor.

Epígrafe - Em literatura, epígrafe é um título ou frase curta, que, colocado no início de uma obra, serve como tema ou assunto para resumir ou introduzir a mesma.

 Alusão - Consiste no meio indireto de atingir certa pessoa ou fato que se conhecem, através de características identificadoras. Alusão vem do verbo latino “ludere”, que é “jogar”. Como se fizesse um jogo de sugestão ao leitor.
EX.:  O autor Belchior na letra da música  ´Como nossos pais´ diz: ´Na parede da memória esta lembrança é o quadro que dói mais´. Acredito que uma alusão ao trecho do poema do Drummond, ´Confidência de Itabirano´: ´Itabira é apenas uma fotografia na parede, mas como dói´.

Referência bibliográfica ou citação bibliográfica (não confundir com citação) é um conjunto de elementos de uma obra escrita (como título, autor, editora, local de publicação e outras) que permite a sua identificação. A um conjunto de referências bibliográficas, normalmente apresentadas no final de uma obra, dá-se o nome de bibliografia (sendo igualmente correto manter a designação "referências bibliográficas" ou apenas "referências".)
Eco, Umberto. Como se faz uma tese em Ciências Humanas. 6.ª edição. Lisboa: Editorial Presença. 1995. — norma da ABNT/NP

Paráfrase - Representa uma reescritura do texto original com novas palavras sem que o sentido do mesmo seja modificado. Assim, a paráfrase é uma reprodução da idéia do autor com as palavras do discente (aluno), utilizando-se de sinônimos, inversões de períodos, etc. Trata-se de reescrever o texto original com as palavras do aluno, mas sem alterar o sentido.

A Paródia - é uma imitação, na maioria das vezes cômica, de uma composição literária, (também existem paródias de filmes e músicas), sendo portanto, uma imitação que geralmente possui efeito cômico, utilizando a ironia e o deboche. Ela geralmente é parecida com a obra de origem, e quase sempre tem sentidos diferentes. Na literatura a paródia é um processo de intertextualização, com a finalidade de desconstruir um texto.

A paródia surge a partir de uma nova interpretação, da recriação de uma obra já existente e, em geral, consagrada. Seu objetivo é adaptar a obra original a um novo contexto, passando diferentes versões para um lado mais despojado, e aproveitando o sucesso da obra original para passar um pouco de alegria. A paródia pode ter intertextualidade.

Pastiche - É, essencialmente, uma criação baseada numa outra obra já existente, que serve de base para um resultado original que em nada se assemelha ao plágio.


Um "pastiche" é uma obra - pode ser um filme, um livro, uma pintura, etc. Feita por um deterrminado autor, mas que se utiliza de personagens, situações, características ou estilo de outro autor, normalmente alguém mais famoso que o primeiro. Então, pastiche é imitação? Não necessariamente. Por exemplo: uma história estrelada por Sherlock Holmes sempre poderá ser encarada como um pastiche da obra original de Conan Doyle, mas nem todas as aventuras de Sherlock pós-Doyle realmente imitam o escritor inglês. Mais do que um plágio, o pastiche, normalmente, é um sinal de admiração.

É legal também a gente perceber as chamadas variações sobre um tema: na música erudita, o compositor baseia-se num tema já existente e sobre ele faz suas próprias divagações. E também existem as parodias, na literatura.

Nada disso se pode considerar plágio, mas sim, a própria renovação da arte, já que nada surge sem um antecedente.

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