"Esses padres conhecem mais pecados do que a gente..."
Mário quintana
XVII
"Este foi o período mais feliz da vida de Amaro. Sentia-se realizado e “abençoado” pelo amor correspondido com a menina, por poderem encontrar-se com privacidade e estarem realizando todas as suas fantasias. Sentia-se dominando, pois Amélia obedecialhe, em todos os sentidos, abandonara seu corpo e sua alma nas mãos do pároco.
Era uma sensação nova para Amaro, que fora sempre, até então, dominado. Mostrava-se ciumento, proibia a moça de sair para bailes ou simpatizar com qualquer rapaz.
Ela, por sua vez, admirava-o, idolatrava-o, como a um santo, um ser elevado, superior, completo, maravilhoso. Afinal, tratava-se de
“um imperador de Deus”, ao lado do qual ela podia estar, ela fora a escolhida.
Ela, por sua vez, admirava-o, idolatrava-o, como a um santo, um ser elevado, superior, completo, maravilhoso. Afinal, tratava-se de
“um imperador de Deus”, ao lado do qual ela podia estar, ela fora a escolhida.
Eça de Queirós - O crime do padre Amaro
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