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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Um pouquinho de Carlos Drummond de Andrade

Toada do Amor







E o amor sempre nessa toada!


briga perdoa perdoa briga.


Não se deve xingar a vida,


a gente vive, depois esquece.


Só o amor volta para brigar,


para perdoar,


amor cachorro bandido trem.



Mas, se não fosse ele, também


que graça que a vida tinha?


Mariquita, dá cá o pito,


no teu pito está o infinito.


Carlos Drummond de Andrade

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