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sábado, 19 de outubro de 2013

19/10 - Vinicius de Moraes (1913)


Oi, turminha!
O aniversário de Vinícius CHEGOU!

Tirei daqui


Soneto de aniversário
Vinicius de Moraes

Passem-se dias, horas, meses, anos
Amadureçam as ilusões da vida
Prossiga ela sempre dividida
Entre compensações e desenganos.

Faça-se a carne mais envilecida
Diminuam os bens, cresçam os danos
Vença o ideal de andar caminhos planos
Melhor que levar tudo de vencida.

Queira-se antes ventura que aventura
À medida que a têmpora embranquece
E fica tenra a fibra que era dura.

E eu te direi: amiga minha, esquece...
Que grande é este amor meu de criatura
Que vê envelhecer e não envelhece.

(Rio, 1942)

Texto extraído da antologia "Vinicius de Moraes - Poesia completa e prosa", Editora Nova Aguilar - Rio de Janeiro, 1998, pág. 451.

Disponível em: http://www.releituras.com/viniciusm_aniversario.aspAcessado em: 19/11/2010.

                                               Fotos adicionadas em 24.10.2013


[...] Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

                             Soneto de Fidelidade, de  Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.





"[...] Que fica e passa, que pacifica 
Que é tanto pura como devassa 
Que bóia leve como a cortiça 
E tem raízes como a fumaça. "
A Mulher que Passa, de Vinicius de Moraes, in 'Antologia Poética'


 Quén! Quen! Quén! Quen!
Quén! Quen! Quén! Quen!
Quén! Quen! Quén! Quen!
Quén! Quen! Quén! Quen!

Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há...(2x) [...]

O Pato de Vinicius de MoraesA Arca de Noé.


Um comentário:

  1. Nossa! que bela homenagem. Como professora de Literatura, sempre acompanho sites e blogs relacionados ao assunto..
    Abraços!

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