Oi, turminha!
O aniversário de Vinícius CHEGOU!
Tirei daqui
Soneto de aniversário
Vinicius de Moraes
Passem-se dias, horas, meses, anos
Amadureçam as ilusões da vida
Prossiga ela sempre dividida
Entre compensações e desenganos.
Faça-se a carne mais envilecida
Diminuam os bens, cresçam os danos
Vença o ideal de andar caminhos planos
Melhor que levar tudo de vencida.
Queira-se antes ventura que aventura
À medida que a têmpora embranquece
E fica tenra a fibra que era dura.
E eu te direi: amiga minha, esquece...
Que grande é este amor meu de criatura
Que vê envelhecer e não envelhece.
(Rio, 1942)
Texto extraído da antologia "Vinicius de Moraes - Poesia completa e prosa", Editora Nova Aguilar - Rio de Janeiro, 1998, pág. 451.
Disponível em: http://www.releituras.com/viniciusm_aniversario.aspAcessado em: 19/11/2010.
Fotos adicionadas em 24.10.2013
[...] Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Soneto de Fidelidade, de Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.
"[...] Que fica e passa, que pacifica
Que é tanto pura como devassa
Que bóia leve como a cortiça
E tem raízes como a fumaça. "
Que é tanto pura como devassa
Que bóia leve como a cortiça
E tem raízes como a fumaça. "
A Mulher que Passa, de Vinicius de Moraes, in 'Antologia Poética'
Quén! Quen! Quén! Quen!
Quén! Quen! Quén! Quen!
Quén! Quen! Quén! Quen!
Quén! Quen! Quén! Quen!
Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há...(2x) [...]
Nossa! que bela homenagem. Como professora de Literatura, sempre acompanho sites e blogs relacionados ao assunto..
ResponderExcluirAbraços!