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terça-feira, 17 de abril de 2012

O que você vai ler no 2o. período 9o. ano



"Oh! Meu Romeu, se me amas de verdade, dize-o sinceramente...
Oh ! Meu Romeu, não julgues leviano este amor que descobriste na noite escura...
Oh ! Meu Romeu, a despedida é tão doce que o esperarei até o romper do dia...
Este botão de amor que floresce agora, será uma linda flor na outra vez que nos virmos...
Oh! Meu Romeu, abençoada noite, temo que seja um sonho, é bom de mais para ser realidade..."

'Romeu e Julieta' de William Shakespeare


Romeu e Julieta é uma das mais famosas histórias de amor da literatura. Ela se passa na cidade italiana de Verona, no século 16. Romeu Montecchio e Julieta Capuleto são dois jovens que acabam se apaixonando perdidamente, mas há uma barreira que impede os dois de ficarem juntos: suas famílias são grandes rivais e não permitiriam nunca que os dois se casassem. O ódio entre os Montecchio e os Capuleto não será suficiente para afastar Romeu de Julieta, nesta história que nos faz acreditar no amor eterno.
Quem escreveu esta peça é o maior dramaturgo inglês, o escritor William Shakespeare. Sua obra se tornou conhecida por tratar das grandes questões da humanidade como o amor, a inveja, o ódio e a sede pelo poder. Outras grandes obras de Shakespeare são: HamletOtelo, A megera domada eMacbeth.

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Heathcliff: Como você pode estar frente a mim e fingir que não se lembra?
Fingir que não sabe que meu coração se parte por você?
Que seu rosto é uma luz queimando em meio à escuridão?
Cathy: Heathcliff, pare, eu te proíbo.
Heathcliff: Você proíbe o que seu coração está dizendo?
Cathy: Ele não está dizendo nada.
Heathcliff: Eu estou escutando, mais alto que a música. Oh Cathy...
Cathy: Eu não sou a Cathy que era antes.
Você entende isso? Sou outra pessoa.
Sou a esposa de outro homem, ele me ama e eu o amo.
Heathcliff: Se ele te amasse com todas as forças de sua alma por uma vida inteira, ainda assim ele não te amaria tanto quanto eu te amo num único dia.
(O Morro dos ventos uivantes)


Único romance escrito por Emily Brontë, "O MORRO DOS VENTOS UIVANTES", foi publicado em 1847 e atribuído a um certo “Ellis Bell”. Hoje considerado um clássico da literatura inglesa, caracterizado como uma história de amor amaldiçoado e de vingança, e visto como a mais intensa história de amor já escrita na língua inglesa, recebeu fortes críticas no século XIX, época em que foi lançado. Um ano antes, as três irmãs Brontë Charlotte, Emily e Anne haviam publicado uma coletânea de poemas em nome de “Currer, Ellis e Acton Bell”. Nos círculos literários ingleses era crença generalizada que as “Irmãs Brontë” e os “Irmãos Bell” fossem as mesmas pessoas. No entanto, o simples crédito deu margem a controvérsias: que “Bell” seria, realmente, qual das irmãs Brontë? Correntes de críticos afirmavam que os três pseudônimos pertenciam na realidade à Charlotte; outros sugeriam que os demais pseudônimos “Bell” não se relacionavam com nenhuma das irmãs, e se referiam a seu Irmão Branwell. Críticos da época reagiram com indiferença à obra, comparando-a desfavoravelmente com “Jane Eyre”, de Charlotte Brontë, enquanto outros achavam o livro excessivamente mórbido e violento. Finalmente, a reavaliação crítica gradual encabeçada pela própria Charlotte resultou no reconhecimento do gênio de Emily e na aceitação d' O MORRO DOS VENTOS UIVANTES como uma obra-prima singular, representando um distanciamento radical da tradição vitoriana de romance, fortemente influenciado pelo estilo de Percy Shelley em sua poesia, pelo ar gótico e rebuscado de Isaac Watts, autor do primeiro romance gótico “O Castelo de Otranto” e por Mary Shelley, autora de “Frankstein” e “O Último Homem”. O MORRO DOS VENTOS UIVANTES possui características ímpares diante de seus contemporâneos: enquanto outros se baseavam em ações complexas, geralmente tortuosas, sua estrutura dramática era resultado do choque de vontades, através de uma rica mistura de romantismo e realismo, transbordando de paixão, turbulência e misticismo. O MORRO DOS VENTOS UIVANTES já foi adaptado mais de vinte vezes para o cinema, rádio e TV. A versão de William Wyler de 1939, estrelada por Merle Oberon como Cathy e Laurence Olivier como Heathcliff, é considerado um dos grandes clássicos do cinema até os dias de hoje, indicado para sete categorias da mais importante premiação do cinema e vencedora do prêmio por sua fotografia; as versões mais recentes são as de 1992, estrelada por Juliette Binoche e Ralph Fiennes, e uma modernização para os dias de hoje, produzida pela MTV em 2003.


Dom Casmurro

Dom Casmurro
Tirei daqui

"Deixe ver os olhos, Capitu.

Tinha-me lembrado a definição que José Dias dera deles, "olhos de cigana oblíqua e dissimulada." Eu não sabia o que era obliqua, mas dissimulada sabia, e queria ver se podiam chamar assim. Capitu deixou-se fitar e examinar. Só me perguntava o que era, se nunca os vira, eu nada achei extraordinário; a cor e a doçura eram minhas conhecidas.

Para não ser arrastado, agarrei-me às outras partes vizinhas, às orelhas, aos braços, aos cabelos espalhados pelos ombros, mas tão depressa buscava as pupilas, a onda que saía delas vinha crescendo, cava e escura, ameaçando envolver-me, puxar-me e tragar-me. Quantos minutos gastamos naquele jogo? Só os relógios do céu terão marcado esse tempo infinito e breve. A eternidade tem as suas pêndulas; nem por não acabar nunca deixa de querer saber a duração das felicidades e dos suplícios.

Mas, enfim, os cabelos iam acabando, por mais que eu os quisesse intermináveis. Não pedi ao céu que eles fossem tão longos como os da Aurora, porque não conhecia ainda esta divindade que os velhos poetas me presentaram depois; mas, desejei penteá-los por todos os séculos dos séculos, tecer duas tranças que pudessem envolver o infinito por um número inominável de vezes. Se isto vos parecer enfático, desgraçado leitor, é que nunca penteastes uma pequena, nunca pusestes as mãos adolescentes na jovem cabeça de uma ninfa... Uma ninfa!"





Tirei daqui



Dom Casmurro - Machado de Assis
Capitu, Bentinho e Escobar formam o triângulo amo­roso mais conhecido da literatura nacional – com a condição de que acreditemos no narrador de um dos mais polêmicos romances brasileiros. Quem conta a his­tória de Dom Cas­murro é o próprio Bento Santiago, agora um senhor maduro que relembra a infância passada no bairro carioca de Mata­cavalos, quando conheceu o amor de sua vida: Capitu. Com a ironia que lhe é característica, Machado revolucionou o romance de amor, deixando para os leitores um dos grandes enigmas da nossa cultura: afinal, Capitu traiu ou não traiu?

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Joseph von Führich. "Jacob encontrando Raquel
                                 com os rebanhos de seu pai". 1836


Quando Jacó se dirigiu a terra de Harã, encontrou alguns pastores de ovelhas em redor de um grande poço. Ali era ponto de encontro para dar de beber ao gado e as pessoas. Como não havia sinalizações adequadas na época, para se chegar a um destino, o viajante deveria sair perguntando às pessoas. "Perguntou-lhes Jacó: Meus irmãos, donde sois? Responderam: Somos de Harã." Gn 29:4 

Jacó percebeu que estava no caminho certo. Enquanto perguntava a esses a respeito de Labão, eis que a filha mais nova dele chegava por ali também, com as suas ovelhas. O nome dela era Raquel. Raquel era formosa de porte e de semblante. Foi amor à primeira vista. Jacó deu a entender que queria ficar a sós com ela, para conhecê-la melhor, quando disse aos pastores: "É ainda pleno dia, não é tempo de se recolherem os rebanhos; dai de beber às ovelhas e ide apascentá-las. Não o podemos, responderam eles, enquanto não se ajuntarem todos os rebanhos, e seja removida a pedra da boca do poço, e lhes demos de beber." Gn 29:7 e 8

Quando ela se aproxima do poço, Jacó retira a tampa de pedra e dá de beber ao rebanho que Raquel trouxera. Ele em seguida, gentilmente a beija no rosto e chora. Raquel não entende quem é aquele estranho que sem a conhecer, tem essa atitude inusitada. "Então, contou Jacó a Raquel que ele era parente de seu pai, pois era filho de Rebeca; ela correu e o comunicou a seu pai." Gn 29:12

Foi nesse momento que ela se lembrou: esse homem era seu parente distante que estava de caminho à terra prometida. Portanto, sobre ele repousava as promessas de Deus que foram dadas aos seus pais. Ela conta a seu pai Labão, que recepcionou o jovem de forma afetiva e o fez habitar com eles. Jacó só tinha um problema: mesmo vindo de uma família rica, não dispunha de dinheiro para pagar pelo dote de Raquel, pois fugira da casa de seus pais sem ter levado de lá qualquer economia. 
"Depois, disse Labão a Jacó: Acaso, por seres meu parente, irás servir-me de graça? Dize-me, qual será o teu salário? Jacó amava a Raquel e disse: Sete anos te servirei por tua filha mais moça, Raquel." Gn 29:15 e 18

Dessa forma, foi feito o acordo entre os dois homens: Jacó estava disposto a pagar por Raquel um valor mais alto do que um dote, porque temia ter a sua oferta recusada. O que mais surpreende, é que ele tinha um amor tão grande por essa moça, que os anos "lhe pareceram como poucos dias, pelo que muito a amava." 

Mas nem tudo correu da forma como se espera. O dia do casamento chegou. Foi feito um grande banquete. E no final da noite, Labão introduziu Lia no lugar de Raquel na tenda de Jacó, para celebração da lua de mel. Somente no dia seguinte, quando acordou ao lado de outra mulher, é que Jacó percebeu que fora ludibriado. 

O enganador foi enganado. Deus permitira tal situação, para repreender e corrigir Jacó. Da mesma forma como ele enganou a seu pai e seu irmão, fazendo com que fosse abençoado em lugar de Esaú que era mais velho, agora haviam lhe dada a mais velha no lugar da mais nova. O apóstolo Paulo ensina sobre as consequências dos maus atos: "Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará." Gl 6:7

Por Marcelo Oliveira
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Imagens retiradas do Google

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