Os substantivos dão nome às substâncias ou a objetos apreendidos como substâncias (qualidades, estado, processos. Dividem-se em duas categorias: os concretos e os abstratos.
Os graus do substantivo
aumentativo (tamanho maior do que o normal)
diminutivo (tamanho menor do que o normal)
Os graus têm nomes especiais
Grau analítico
Quando usa-se palavras para expressar o aumentativo ou o diminutivo: grande, enorme; pequeno, minúsculo. Exemplos: casa grande, casa enorme, boca enorme, janela pequena, olhos minúsculos, etc.
Grau sintético
Quando usa-se terminações (sufixos) para expressar o aumentativo ou o diminutivo: - ão, -zão, -arra, -ona, -inho, -ito, -eta, etc. O grau sintético, tanto na forma aumentativa quanto na diminutiva, pode ser feito de duas maneiras: regular (com sufixos comuns: -ão e -zão ( para o aumentativo ) e -inho e -zinho ( para o diminutivo) e irregular (quando toma outros sufixos ).
Alguns aumentativos regulares (-ão e -zão)
amigo - amigão/ amigalhão
atlas - atlasão
fita - fitão
funil -funilzão
lápis - lapisão
lobo - lobão
menino - meninão
pé - pezão
pires - piresão
Alguns aumentativos sintéticos irregulares (construídos com outros sufixos)
animal - animalejo
ave- avejão
bala - balaço
barca - barcaça
bêbado - bebarro
beiço - beiçola
beijo- beijoca
bicho- bichão, bicharrão
boca - bocarra
cabeça - cabeçorra
cadeira - cadeirão
calor - canícula
cão - canzarrão
cara - caraça, carantonha
casa - casarão
colher - colheraça
copo - copázio
coração - coraçaço
corpo- corpanzil, corpaço
cruz - cruzeiro
dente- dentola/dentuça/dentão
drama - dramalhão
escada - escadaria
faca - facalhão, facona
fatia - fationa (preferível = fatia enorme)
fedor - fedentina
festa - festança
flor- florona / florzona
fogo - fogaréu, fogacho
forno - fornalha
forte- fortaleza
galo -galaroz
gato - gatarrão
grande - grandalhão
homem- homenzarrão
lima- limatão
ladrão - ladravaz, ladraço
limão- limonaço
língua - lingueirão
mamão - mamonaço
mão- manzarrona, manápula/manzorra
monte- montanha
mulher -mulheraça, mulherona
muro - muralha
nariz- narigão
navio - naviarra
olhos- olheirões
ouro -ourama
pedra - pedregulho
perna- pernalta
poeta- poetrasto
poeira - poeirama
povo - povaréu
prato - pratarraz
rapaz- rapagão
rato - ratazana
rico - ricaço
sapo - saparrão
unha - unhaço
voz - vozeirão
Alguns diminutivos regulares ('-inho' e '-zinho)
abelha - abelhinha
álbum - albunzinho
arte -artezinha
atividade -atividadezinha
aula -aulinha
boné -bonezinho
bota -botinha
cadáver- cadaverzinho
caneca -canequinha
casa - casinha
cão -cãozinho, cãozito
começo- comecinho
colher -colherinha, colherzinha
coelho -coelhinho
coqueiro -coqueirinho
filho- filhinho
índio indiozito
lápis -lapisinho
livro- livrinho, livrozinho
lobo -lobinho
mamão- mamãozinho
pé- pezinho
praça- pracinha
preço- precinho
pudim -pudinzinho
raio -raiozinho
rádio- radiozinho
rapaz- rapazinho
roça- rocinha
serviço- servicinho
tênis -tenisinho
urubu -urubuzinho
vaso -vasinho
xícara- xicarazita, xicarazinha, xicarinha
Alguns diminutivos irregulares ( construídos com outros sufixos )
abelha - abelhita, abelhazinha, abelhinha
aldeia -aldeola
árvore- arbusto
astro -asteroide
ave- avícula
barba -barbicha
beijo- beijote
barba -barbicha
casa- casebre/ casinha
caixa -caixote
caminhão -camioneta, caminhonete
casa -casebre
chuva -chuvisco/ chuvinha
corda -cordel
corpo -corpete
cruz- cruzeta
diabo -diabrete
espada -espadim
estátua -estatueta
fazenda -fazendola
farol -farolete
fio -filete
frango- frangote
galo -galispo
globo- glóbulo
gordo- gorducho
gota -gotícula
guerra- guerrilha
ilha- ilhéu, ilhota
homem -homúnculo
jornal- jornaleco
laje -lajota
livro- livreto, livreco
lugar -lugarejo
menina- meninota
monte -montículo
namoro -namorico
núcleo- nucléolo
obra(literatura) -opúsculo
padre -padreco
palácio- palacete
papel- papelucho
parte -partícula
perdiz- perdigoto
ponte- pontilhão
porta- portinhola
rabo -rabicho
raiz- radícula
rapaz- rapazola, rapazote, rapazelho
rio -ribeiro, riacho
rua -ruela
saco- saquitel, saquinho
sala -saleta
sapato -sapataço
vara -vareta, varela
velho velhote
verão- veranico
vila- vilela, vileta, vilola, vilarejo
Uso da forma analítica
Existem substantivos que não possuem a forma sintética para o grau aumentativo, e existem outros, que embora a possuam, prefere-se o uso da analítica para evitar cacofonia ou melhor entonação.
alegria -alegria imensa
costas -costas grandes
olheiras -olheiras enormes
vale -vale enorme
abade- abade enorme
ganso- ganso muito grande/ enorme/gigante
mato- mato extenso
Prefere-se também a forma analítica para formar o aumentativo de muitas palavras:
ponte - ponte grande, enorme, imensa
porta - porta enorme, porta grande, etc.
fonte:http://www.lpeu.com.br/a/Aumentativos-e-diminutivos.html
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