Há no interior do nordeste brasileiro um ciclo de histórias populares de tradição exclusivamente oral que relatam as peripécias de um “sabido” que sempre evitava que o rei lhe pregasse uma peça, a despeito dos esforços reais.
O povo chama o seu anti-herói de “Camonge” que nada mais é do que um personagem do romance picaresco, à maneira de João Grilo, personagem de diversos folhetos de cordel e da peça “O Auto da Compadecida” de Ariano Suassuna. Provavelmente a partir de apenas uma história, surgiram várias outras que são passadas através da tradição oral nordestina. As histórias ora parecem se ambientar no sertão, ora lembram Portugal. Muitas vezes o anti-herói tem ares de contestador e em outras parece conformado em estar inserido numa sociedade de subserviência nobiliárquica. Pois bem, o “sabido” Camonge tão querido pelo povo sertanejo, é na verdade a corruptela do nome do poeta português Luís de Camões, o autor de Os Lusíadas.
O povo chama o seu anti-herói de “Camonge” que nada mais é do que um personagem do romance picaresco, à maneira de João Grilo, personagem de diversos folhetos de cordel e da peça “O Auto da Compadecida” de Ariano Suassuna. Provavelmente a partir de apenas uma história, surgiram várias outras que são passadas através da tradição oral nordestina. As histórias ora parecem se ambientar no sertão, ora lembram Portugal. Muitas vezes o anti-herói tem ares de contestador e em outras parece conformado em estar inserido numa sociedade de subserviência nobiliárquica. Pois bem, o “sabido” Camonge tão querido pelo povo sertanejo, é na verdade a corruptela do nome do poeta português Luís de Camões, o autor de Os Lusíadas.
Adriano Costa
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