Oi, Turminha!
Quando se
fala em memória de resistência é indispensável explicar um momento que não deve,
nem pode ser esquecido: o golpe militar de 1964. E para estudarmos o assunto,
usamos como pré- texto o livro É
proibido ser diferente! , de Fernando Vaz - que focaliza o período da ditadura militar no Brasil. As personagens
vivem tempos difíceis, pois para os jovens revolucionários da época,
não havia espaço para felicidade individual, quando o que se desejava era o bem
coletivo. Os inesquecíveis anos de chumbo traziam consigo a repressão política,
a escalada da violência, torturas e mortes. Em meio a tudo isso, os livros, as aulas e os professores eram
totalmente controlados pelo estado. A Literatura, que instiga
o pensamento, era o que o governo menos queria naquela época. O que se admitia?
Literatura comprometida com o sistema , ao invés de alunos pensantes, o governo
desejava alunos reprodutores e alienados.
Os intelectuais foram punidos por um sistema que torturou e matou diversas
pessoas, aquelas que se atreveram a pensar diferente.
Mas por incrível que nos pareça, na época da
ditadura, muitos atores e músicos tiveram a coragem de criar, e mesmo sofrendo
repressões, nunca houve um período tão rico, para a literatura.
“Você vai pagar e é dobrado
cada lágrima rolada
nesse meu penar
apesar de você
amanhã há de ser
outro dia
você vai se dar mal”.
Chico Buarque
Da esquerda para direita: Letícia Vera Cruz, Rebeca Barboza, Beatriz do Nascimento, Sanio Jorge, Graziele Oliveira.
Esta turminha apresentou Fatos históricos - 1964 a 1985
Da esquerda para direita; Eduarda Freitas, Layse Alves, Aline Frade, Isabel Carvalho.
Os Militares
Esta turminha apresentou a versão dos militares.
Da esquerda para direita: Carlos Sérgio, Pedro Schetino, Paulo Arthur, Kennedy Cavalcanti, José Ailton, Giovana Cabral, João Lucas e Felipe Silvestri.
Os intelectuais na ditadura militar
Esta turminha falou sobre alguns intelectuais e religiosos da época.
Da esquerda para direita: Camila Cavalcanti, Kécia Tavares,
Yasmim Cavalcanti e Dominique Valença.
Dilma Rousseff - integrou organizações que defendiam a luta armada
contra o regime militar, como o Comando de Libertação Nacional (COLINA) e a
Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Passou quase três anos
presa entre 1970 e 1972, primeiramente na Operação Bandeirante (Oban), onde
passou por sessões de tortura, e, posteriormente, no Departamento de Ordem
Política e Social (DOPS).
Lúcia Murat é uma cineasta brasileira, foi presa e torturada nos porões da ditadura militar no Brasil.
Elis Regina surgiu dos festivais de música na década de 1960 e mostrava interesse em desenvolver seu talento através de apresentações dramáticas. Durante a ditadura militar cantou diversas músicas contra o regime e por isso foi perseguida.
Maurina Borges da Silveira, mais conhecida como
Irmã Maurina, foi uma freira católica brasileira, pertencente à
Ordem dos Franciscanos. Foi a única freira presa e torturada durante a ditadura
militar brasileira (1964-1985).
Esta turminha também trouxe alguns intelectuais e religiosos da época.
João Alberto, Stefane Coligny, Manuela Amlid, Giulia de Castro Souza e Isabelly Ribeiro.
Dom Hélder Câmara – Persona non grata para o regime autoritário que o via como
demagogo e comunista . Dom Hélder Câmara é símbolo da resistência à ditadura
pra os defensores dos direitos humanos.
Iara Lavelberg (militante e guerrilheira de extrema esquerda, integrante da luta armada contra a ditadura militar brasileira, professora e psicóloga. Companheira do ex-capitão do exército Carlos Lamarca, um dos principais líderes da oposição armada ao governo militar do Brasil.
Aurora Maria Nascimento Furtado foi uma militante e guerrilheira da
Ação Libertadora Nacional, organização de extrema-esquerda integrante da luta
armada contra a ditadura militar brasileira instituída em 1964.
Militante da AÇÃO LIBERTADORA NACIONAL (ALN).Estudante de Ciências Sociais da USP.
Vera Sílvia Araújo de Magalhães foi uma economista, socióloga e guerrilheira
brasileira, militante da Dissidência Comunista da Guanabara e do MR-8. Passaria
para a história como uma das mais famosas guerrilheiras do Brasil da ditadura
militar, quando foi a única mulher a participar do sequestro do embaixador
norte-americano no país, Charles Burke Elbrick, em setembro de 1969.
É proibido proibir
Esta turminha trouxe músicas de protesto à Ditadura militar.
Compositores e interpretes como Chico, Buarque, Sueli Costa, Nara Leão, Elis Regina e Rita Lee.
A turminha da esquerda para direita: Ivana Monteiro, Isadora Pacheco, Beatriz Loureiro Douglas Henriques e Talita brasileiro.
Eu digo não.
Eu digo não ao não.
Eu digo.
É proibido proibir.
( Caetano Veloso)Eu digo não ao não.
Eu digo.
É proibido proibir.
Esta turminha trouxe música e literatura
Da esquerda para direita: Tifany Simões, Ruth Pernambuco, Catarina de Farias, Ketylen Gomes.
Os Desaparecidos
Esta turminha trouxe a parte mais difícil da história: os desaparecidos.
Da esquerda pra direita: Thaís Marques, Larissa Elen, Maria Helena, Inaê Fialho.
Desaparecidos e mortos
Esta turminha nos fez viver momentos difíceis, pois nos apresentou alguns desaparecidos.
Da esquerda para direita: Ana Zélia, Débora Costa, Aluizio Lira, Marcelo Guerra, Emerson Xavier, e João Paulo Lima.
Professora universitária no Instituto de Química da Universidade de São Paulo,desaparecida desde o dia 22 de abril de 1974. Tinha 32 anos de idade.
Zuleika Angel Jones, conhecida como Zuzu Angel
Zuzu deixara na casa de Chico Buarque de Hollanda um documento que deveria ser publicado caso algo lhe acontecesse, em que escreveu:. "Se eu aparecer morta, por acidente ou outro meio, terá sido obra dos assassinos do meu amado filho".
Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira
Estudante e militante do partido estudantil brasileiro, após seu desaparecimento, tornou-se um ícone da luta e da resistência nos movimentos sociais e principalmente no movimento estudantil.
Stuart Edgart Angel Jones
Integrante da luta armada contra a ditadura militar
no Brasil e militante do grupo guerrilheiro revolucionário de extrema esquerda
MR-8,1 preso, torturado, morto e dado como desaparecido político brasileiro.
Vlado Herzog
Vladimir tornou-se central no movimento pela
restauração da democracia no Brasil após 1964. Militante do Partido Comunista
Brasileiro, ele foi torturado até a sua morte no DOI-CODI em São Paulo, após ter se
dirigido pessoalmente ao órgão para um interrogatório sobre suas atividades
"ilegais".
Parabéns , Turminha!
Nossa que bacana!!! Parabéns Moçada!!! Show de bola!
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