Ando à procura de espaço para o desenho da vida. Em números me embaraço e perco sempre a medida. Se penso encontrar saída, em vez de abrir um compasso, protejo-me num abraço e gero uma despedida. Se volto sobre meu passo, é distância perdida.
Meu coração, coisa de aço, começa a achar um cansaço está à procura de espaço para o desenho da vida. Já por exausta e descrida não me animo a um breve traço: - saudosa do que não faço, - do que faço, arrependida.
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