Oi, turminha !
Este é o livro que será trabalhado no 2o. período - 9o.s anos:

O livro É proibido ser diferente! - focaliza o período da ditadura militar no Brasil, Jaques conta a história de sua irmã Caroline, de 17 anos. Diferente das outras garotas passava horas entre os livros e uma boa conversa com Édison, seu pai, comunista convicto. Além disso, a moça era apaixonada por Flávio, um garoto mais novo. O pai de Flávio, seu Ciro, fazia parte do grupo de direita, pronto a perseguir quem se opusesse ao novo regime. Caroline e Flávio, apesar de apaixonados, vivem tempos difíceis, pois para os jovens revolucionários da época, não havia espaço para felicidade individual, quando o que se desejava era o bem coletivo. Os inesquecíveis anos de chumbo traziam consigo a repressão política, a escalada da violência, torturas e mortes. Entre o amor e a revolução, Caroline não teve dúvida ao abraçar a causa dos oprimidos, mudou-se para São Paulo e aliou-se à militância de esquerda, participou de um movimento de guerrilha urbana, foi chamada de subversiva, acusada de "crime de opinião”, mas não desistiu da luta e para isso colocou a sua vida em risco.
Autor
Fernando Vaz nasceu em Santa Rita do Passa Quatro. Formado em Direito pela USP, por concurso ingressou no funcionalismo público, abraçando mais tarde a carreira de bancário. Casou-se e teve três filhos. Hoje em dia, dedica-se a ler, estudar e escrever.
Tema - Ditadura militar
Fotografia do site: planetaeducação.com.br
O Regime militar no Brasil foi um período da História política brasileira iniciado com o golpe militar. Em 31 de março de 1964, o presidente João Goulart foi deposto por líderes militares e civis contrários às reformas propostas por ele. Jango, como era mais conhecido, via com simpatia movimentos populares, o que desagradou à elite conservadora.
No contexto da Guerra Fria, em que muitos governos de esquerda adotavam regimes socialistas, a exemplo de China e Cuba, a direita encarregou-se de propagar o temor ao “perigo vermelho”.O resultado foi a eclosão de uma série de golpes militares na América Latina, com o aval dos Estados Unidos.
No Brasil, a classe média também foi convencida de que era preciso reagir à onda comunista. Com isso, sucederam-se cinco militares na presidência do país: Humberto Castelo Branco (1964 a 67), Artur da Costa e Silva (1967 a 69), Emílio Garrastazu Médici (1969 a 74), Ernesto Geisel (1974 a 79) e João Figueiredo (1979 a 1985).
Foram 21 anos marcados por cassação de direitos políticos, censura, perseguição, prisão, tortura e até assassinato de diversos opositores da ditadura, incluindo artistas, jornalistas, estudantes e líderes sindicais.
Somente em 1985 um civil voltou a ser eleito, ainda que indiretamente, para a presidência do país: Tancredo Neves, falecido pouco antes da posse. O vice José Sarney acabou assumindo o cargo e as primeiras eleições diretas pós-ditadura ocorreram quatro anos mais tarde.